"Falávamos como se nos conhecêssemos há anos. Há vidas, quem sabe..." (Caio Fernando Abreu)
Caio Fernando Abreu nasceu no dia 12 de setembro de 1948, em Santiago/RS. Ainda jovem,foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e depois Artes Dramáticas na UFRGS e publicou seus primeiros contos. Abandonou ambos os cursos e dedicou-se ao trabalho jornalístico no Centro e Sul do Brasil. Trabalhou como jornalista em várias revistas e jornais do país, entre eles o Correio do Povo, Zero Hora e a Folha de São Paulo.
Faleceu em Porto Alegre, em 25 de fevereiro de 1996.
Bibliografia:
- Inventário do Irremediável, contos. Prêmio Fernando Chinaglia da UBE (União Brasileira de Escritores); Rio Grande do Sul: Movimento, 1970; 2ª ed. Sulina, 1995 (com o título alterado para Inventário do Ir-remediável);
- Limite Branco, romance. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1971; 2ª ed. Salamandra, 1984; São Paulo: 3ª ed., Siciliano, 1992;
- O Ovo Apunhalado, contos. Rio Grande do Sul: Globo, 1975; Rio de Janeiro: 2ª edição, Salamandra, 1984; São Paulo: 3ª edição, Siciliano, 1992;
- Pedras de Calcutá, contos. São Paulo: Alfa-Omega, 1977; 2 ed., Cia. das Letras, 1995;
- Morangos Mofados, contos. São Paulo: Brasiliense, 1982; 9 ed. Cia. das Letras, 1995. Reeditado pela Agir - Rio, 2005;
- Triângulo das Águas, novelas. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro para melhor livro de contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983; São Paulo: 2 edição Siciliano, 1993;
- As Frangas, novela infanto-juvenil. Medalha Altamente Recomendável Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil. Rio de Janeiro: Globo, 1988;
- Os Dragões não Conhecem o Paraíso, contos. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro para melhor livro de contos. São Paulo: Cia. das Letras, 1988;
- A Maldição do Vale Negro, peça teatral. Prêmio Molière de Air France para dramaturgia nacional. Rio Grande do Sul: IEL/RS (Instituto Estadual do Livro), 1988;
- Onde Andará Dulce Veiga?, romance. Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) para romance. São Paulo: Cia. das Letras, 1990;
- Bien Loin de Marienbad, novela. Paris, França Arcane 17, 1994;
- Ovelhas Negras, contos. Rio Grande do Sul: 2 ed. Sulina, 1995;
- Mel & Girassóis (Antologia);
- Estranhos Estrangeiros, contos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996;
- Teatro Completo, 1997;
Teatro:
- O Homem e a Mancha;
- Zona Contaminada;
Tradução:
- A Arte da Guerra, de Sun Tzu, 1995 (com Miriam Paglia).
Trechos de algumas obras:
"Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir. É assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo! Mas logo seguida, quando penso em quão longe você está, sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura." (Caio Fernando Abreu)
"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você." (Caio Fernando Abreu)
"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás." (Caio Fernando Abreu)
Fontes:
http://www.releituras.com/caioabreu_menu.asp
http://pensador.uol.com.br/autor/caio_fernando_abreu/
http://maurogaglietti.imed.edu.br/wp-content/uploads/2011/02/Caio-Fernando-Abreu.jpg
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