domingo, 6 de novembro de 2011

Caio Fernando Abreu

"Falávamos como se nos conhecêssemos há anos. Há vidas, quem sabe..." (Caio Fernando Abreu)


Caio Fernando Abreu nasceu no dia 12 de setembro de 1948, em Santiago/RS. Ainda jovem,foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e depois Artes Dramáticas na UFRGS e publicou seus primeiros contos. Abandonou ambos os cursos e dedicou-se ao trabalho jornalístico no Centro e Sul do Brasil. Trabalhou como jornalista em várias revistas e jornais do país, entre eles o Correio do Povo, Zero Hora e a Folha de São Paulo.
Faleceu em Porto Alegre, em 25 de fevereiro de 1996.

Bibliografia:

- Inventário do Irremediável, contos. Prêmio Fernando Chinaglia da UBE (União Brasileira de Escritores); Rio Grande do Sul: Movimento, 1970; 2ª ed. Sulina, 1995 (com o título alterado para Inventário do Ir-remediável);

- Limite Branco, romance. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1971; 2ª ed. Salamandra, 1984; São Paulo: 3ª ed., Siciliano, 1992;

- O Ovo Apunhalado, contos. Rio Grande do Sul: Globo, 1975; Rio de Janeiro: 2ª edição, Salamandra, 1984; São Paulo: 3ª edição, Siciliano, 1992;

- Pedras de Calcutá, contos. São Paulo: Alfa-Omega, 1977; 2 ed., Cia. das Letras, 1995;

- Morangos Mofados, contos. São Paulo: Brasiliense, 1982; 9 ed. Cia. das Letras, 1995. Reeditado pela Agir - Rio, 2005;

- Triângulo das Águas, novelas. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro para melhor livro de contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983; São Paulo: 2 edição Siciliano, 1993;

- As Frangas, novela infanto-juvenil. Medalha Altamente Recomendável Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil. Rio de Janeiro: Globo, 1988;

- Os Dragões não Conhecem o Paraíso, contos. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro para melhor livro de contos. São Paulo: Cia. das Letras, 1988;

- A Maldição do Vale Negro, peça teatral. Prêmio Molière de Air France para dramaturgia nacional. Rio Grande do Sul: IEL/RS (Instituto Estadual do Livro), 1988;

- Onde Andará Dulce Veiga?, romance. Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) para romance. São Paulo: Cia. das Letras, 1990;

- Bien Loin de Marienbad, novela. Paris, França Arcane 17, 1994;

- Ovelhas Negras, contos. Rio Grande do Sul: 2 ed. Sulina, 1995;

- Mel & Girassóis (Antologia);

- Estranhos Estrangeiros, contos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996;

- Teatro Completo, 1997;

Teatro:

- O Homem e a Mancha;

- Zona Contaminada;

Tradução:

- A Arte da Guerra, de Sun Tzu, 1995 (com Miriam Paglia).

Trechos de algumas obras:

"Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir. É assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo! Mas logo seguida, quando penso em quão longe você está, sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura." (Caio Fernando Abreu)

"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você." (Caio Fernando Abreu)

"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás." (Caio Fernando Abreu)

Fontes:
http://www.releituras.com/caioabreu_menu.asp
http://pensador.uol.com.br/autor/caio_fernando_abreu/
http://maurogaglietti.imed.edu.br/wp-content/uploads/2011/02/Caio-Fernando-Abreu.jpg

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