"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti..."
(Mario Quintana)


Fonte:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZFFdYynLvCxH_i_uliQ1fdt1kfmJjpSgFd8Rn5c6-H2Dqtyau_pFY3Q1o5CUF13XU6WWet_zCPXtUjYzhkcDVxRmVF-PG3eK0ZDrDx-jZLpIi79ycsfv8a71kyAi0RZ8iBrv32ksuXW4/s1600/passaros.jpg